por Maira Cecília Avi, membro filiado da SBPRP

Crow#7, de Jonh Francis Gerrard

As diferenças entre nós me mostram que eu sou eu e você é você.

Será possível sermos nós?

Se eu sentir as diferenças como nós, poderei pensar que as barreiras são intransponíveis e não seremos nós.

Mas se eu pensar que para fazer nós precisamos de duas pontas diferentes, vou sentir, justamente, que a diferença faz o nós.

Mas quando pontas diferentes se entrelaçam para fazer nós, elas se apertam, criam atritos, vão se deformando ou se desenformando de formas antigas e consagradas. Deve doer, né?

Não é pergunta! Eu sei que dói!

Através do nó a gente pode sentir que está junto e seguro, mas também pode sentir que está apertado e preso. Pode até sentir os dois ao mesmo tempo!

Estou em um emaranhado de nós. Mas, às vezes, queria poder enxergar minhas pontas soltas. Somente algumas…