Vamos conhecer um pouco mais de nossos convidados para o próximo encontro Shakespeare – Matrizes Literárias no Pensamento de Bion?

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Catharina Conte divide nos papéis de atriz, diretora, performer, professora de teatro e filmmaker e se define como Multiartista. Graduou-se em Produção Audiovisual pela PUCRS e concluiu o Bacharelado em Teatro com ênfase em atuação na UFRGS. Seu trabalho COMO SOBREVIVER AO FIM DO MUNDO foi premiado com Melhor Atriz e Direção Revelação Prêmio Açorianos em 2014. Estudou na New York Film Academy, em 2010 em Los Angeles. Em julho de 2016, estudou com Berty Tovias em Barcelona. Em 2016, Catharina dirigiu “CLOSER: o amor é suficiente?” de Patrick Marber, encenado no Sul do Brasil. Em 2018, se mudou para Londres em busca de novas trajetórias artísticas. É colaboradora do grupo LegalAliens Theatre e StoneCrabs Theatre. Dirigiu o show “THE SKY FIVE MINUTES BEFORE A STORM”, da brasileira Silvia Gomez, apresentado recentemente no Southwark Playhouse, em Londres.

José Francisco Botelho nasceu em Bagé, em 1980. É jornalista, escritor, tradutor, crítico de literatura e cinema, havendo colaborado com diversos veículos de circulação nacional. Entre suas obras, estão dois aclamados volumes de contos que misturam a ficção histórica, o fantástico e a especulação filosófica: A Árvore que Falava Aramaico (Zouk, 2011) e Cavalos de Cronos (Zouk, 2018) – esse último, grande vencedor do prêmio Açorianos de 2019 e ganhador do prêmio Minuano na categoria Conto, no mesmo ano. É autor do livro de poemas “E tu serás um ermo novamente”, lançado pela editora Patuá (2021). Botelho é especialista em tradução de poesia, e suas versões de obras medievais e renascentistas são objeto de estudo internacional. Como tradutor, recebeu dois troféus Jabuti: um por sua tradução de “Contos da Cantuária” (Companhia das Letras) em 2014, e outro por sua tradução de “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, em 2017. Traduziu “Júlio César”, de Shakespeare, assim como obras de Bram Stoker, Arthur Conan Doyle, Patricia Highsmith e vários outros autores, para diversas editoras brasileiras. Botelho é Doutor em Letras pela UFRGS e vive atualmente em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Júlio Conte é psicanalista, médico, diretor de teatro, ator, dramaturgo etc.  Isso mesmo, “etc” é a parte mais significativa, conjunto vazio, rumo ao futuro e ao desconhecido. No passado formou-se em Medicina e Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No presente, é membro pleno do Centro de Estudos Psicanalíticos de Porto Alegre e também membro fundador do Instituto W.R. Bion. No outro mundo do etc, escreveu e dirigiu inúmeras peças, entre elas “Bailei na Curva”, que permanece em cartaz com temporadas intermitentes há 39 anos. Ganhou prêmios de teatro adulto e infantil, melhor espetáculo, melhor diretor, Troféu Açorianos, Troféu Mambembe que embalaram a minha vaidade e estão embalado numa incerta cápsula do tempo a espera que o futuro. No mundo onírico articula psicanálise com teatro em trabalhos como O Rei da Escória, sobre paciente no manicômio, Latidos um enlutado café da manhã entre mãe e filha e Beckett-Bion: Gêmeo Imaginário, no qual se explora a impressionante relação analítica travada entre Samuel Beckett e Wilfred Bion nos anos 30. Publica, com Arnaldo Chuster e grupo de Porto Alegre do Instituto Bion, vários livros e artigos entre os quais Grade Negativa. “Tive COVID-19, a pandemia despertou o melhor e o pior de todos nós e eu sobrevivi as estas duas parte de mim. E ao vírus. Não é mérito, foi o acaso.”