Na próxima terça-feira, dia 3, será realizado o Terças na Sociedade, com comentários de Lia Fátima Cristóvão Falsarella sobre o tema “MORTE↔VIDA na psicanálise contemporânea: Cesura e Movimento”.
*Obs: inscrições apenas pelo site: http://www.sbprp.org.br/site/eventos_show.php?id=42
MORTE↔VIDA NA PSICANÁLISE CONTEMPORÂNEA: Cesura e Movimento
É muito apropriado que, no título sugerido, o termo “morte” apareça em primeiro lugar. Parece haver uma certa lógica de que a morte precede a vida na origem do psíquico – o simbólico se constitui na falta do objeto.
Porém, a pulsão de morte como Freud a concebeu em 1920, em Além do Princípio do Prazer, é silêncio. É o princípio e o fim.
A partir deste paradoxo, percorremos um vasto e fértil caminho, passando por conceitos fundamentais como o da Identificação Projetiva e seus múltiplos desdobramentos em direção a uma Psicanálise, cujo modo de ser prevalente hoje, seja qual for a abordagem, podemos chamar de relacional ou vincular, onde a unidade que conta é o par.
As ideias de relação, ligação e movimento implicadas fortemente nesse modelo, encontram expressão máxima no conceito de Cesura.
Para formatarmos, no entanto, uma ideia contrastante, podemos equivaler a noção de morte-aniquilação à polarização e paralisação; o que, nos tempos atuais, encontra uma ampla e exuberante correspondência nas ideologias fanáticas tão geradoras de violência.
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