Nos dias 20 e 21 de outubro será realizada a nossa “III Jornada: O Casal e a Família no Divã”.
Desta vez contamos com a participação de Ana Rosa Chait Trachtenberg (Analista Didata da SBPdePA, membro da ABPCF e da AIPCF) e de Maria Lucia de Souza Campos Paiva (Doutora em Psicologia Clínica da USP, membro da ABPCF e da AIPCF).
Não se esqueçam!
Inscrições com valor promocional podem ser feitas até dia 02 de outubro pelo site da SBPRP.
Para inscrever-se, clique aqui.
Vejam abaixo a resenha das palestras de cada uma delas:
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Ana Rosa Chait Trachtenberg
“A partir de material clínico podemos acompanhar alguns destinos possíveis de situações traumáticas e lutos não elaborados em muitas famílias. A vergonha, o segredo, o silêncio e na sequência a cisão e a formação de criptas poderão desenvolver transmissões transgeracionais. O aparecimento de fantasmas transgeracionais são frequentemente encontrados, o que dá um caráter patológico a esta transmissão familiar. Também é importante ressaltar que faz parte deste universo a telescopagem de gerações e a identificação alienante, tão bem descritos por Haydée Faimberg. Outros autores fundamentais para o entendimento destas situações clínicas são Nicolas Abraham e Maria Torok, além de Yolanda Gampel (transmissão radioativa), entre outros.”
Maria Lucia de Souza Campos Paiva
“Na hipermodernidade, as experiências “amorosas” têm sido múltiplas e plásticas. A diversidade de experiências tem provocado inclusive o surgimento de novos termos na nossa língua para tentar descrever essas novas experimentações sexuais e/ou amorosas. Relacionamento aberto, relacionamento fechado, poliamor, experiências com mais de um parceiro simultaneamente, entre outras formas de viver a sexualidade têm nos levado, enquanto psicanalistas de casal e família, a pensar sobre as diversas formas de se vincular atualmente. Então, nesse trabalho, apresento um panorama de como os vínculos “amorosos” têm se apresentado em nossa cultura, utilizando o referencial teórico psicanalítico das configurações vinculares. Busco aprofundar a análise sobre esses vínculos e suas dinâmicas, utilizando a experiência sexual do swing entre casais casados há muitos anos não só para ilustrar como também abrir uma discussão clínica e teórica de como essas novas formas de se vincular têm permeado nossa clínica e os possíveis entendimentos teóricos e as possíveis interpretações.”
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