texto por Ana Regina Morandini Caldeira (e demais componentes da
Comissão Cultural da V Bienal de Psicanálise e Cultura da SBPRP)

Plêiade Companhia de Dança compõe a parte cultural da mesa “Afinal, quem é o vilão? Das atrocidades à irreflexão, de que maldade falamos”, com um videodança sensível e tocante.

Este grupo de dança contemporânea, fundado há 27 anos em Franca, integra várias outras expressões artísticas, como o teatro e a literatura.

A função da arte vincula-se ao processo de salvação do humano, na medida em que ela nos fala sobre nosso mundo interno e daquilo que é indizível. Faz, tanto brilhar os olhos quanto fraquejar os joelhos.

Na próxima Bienal, sete bailarinos dançam em plano aberto, numa floresta de eucaliptos, nos tirando de uma distração cotidiana, a qual exclui a possibilidade de reflexão sobre a banalidade do mal que nos permeia. Em muitos momentos, estão mascarados, a nos contarem sobre a falta de forma e a indiferenciação dos pensamentos, que iguala o humano em sua ausência de identidade e discernimento do hostil.

Opressor e oprimido revelam-se, ou se entremeiam?

Seria o mal uma rede ou uma teia a se emaranhar, como o vermelho véu entre as árvores, a denunciar o labirinto em que vivemos?

Esta Bienal nos fará pensar, e mais ainda sonhar, sobre questões essenciais aos nossos dias atuais e nossas relações.

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