por Silvana Vassimon, membro efetivo com funções
didáticas da SBPRP e membro associado da SBPSP
A HORA DA ESTRELA
Reinventava tramas.
Como velha tricoteira
(quando chegaria Ulisses?)
fazia e desfazia
– porque era sempre assim –
os pontos sem linha.
Vez ou outra, inventava
Que já era hora.
Era como ser atriz
em ensaio constante
de ato que nunca há.
Alinhavava, pregava, dava nó.
Tá feita a peça.
O dia. A vida.
Foi fazendo assim.
Carregava histórias
pontos sem foz
absurdo manto de constelações.
E de repente
Fez-se estrela…

Deixe um comentário