Tenho sangrado demais
Tenho chorado para cachorro
Ano passado eu morri
Mas esse ano eu não morro
(Belchior)

Nos versos acima Belchior canta a confiança na possibilidade de nos restabelecermos após sangrar e chorar.

Reexistir significa tornar a existir, restabelecer-se, reaparecer após ter terminado (fonte: https://www.dicio.com.br).

Ao longo do ano de 2022 o projeto Terças na Sociedade da SBPRP discutiu sobre os desafios de nosso tempo, luto e luta, pandemia, sobrevivência, violência, desigualdades e fakenews. Sustentando o compromisso ético da Psicanálise, procurando, sempre, ser um espaço para o pensar, para a lucidez, a humanidade e humanização.

No encerramento dos trabalhos do ano o desafio é pensar a possibilidade de sustentar a existência em meio a tantas ameaças. Costumamos pensar que a morte vem depois da vida, contudo aqui consideramos a vida que nasce e renasce após a morte, o fogo que reacende a partir das cinzas, a vida que resiste e se impõe tal como no mito da Fênix.

Do instante inicial da concepção da vida até o apagar das luzes a dança das pulsões de vida e morte constituem a trama da existência humana. Freud e Klein dialogam em seus textos clássicos sobre o movimento morte<>luto<>renascimento como constitutivo do psiquismo humano. Inspirados por nossos mestres antecessores, convido a todos para seguirmos conversando sobre nossas possibilidades de existir e reexistir.

O evento on-line gratuito (Plataforma Zoom).
Inscreva-se: https://sbprp.org.br/proximos-eventos